Foi na faculdade que ouvi falar pela primeira vez da Missão País. Lembro-me de chegar a casa e ir imediatamente saber mais sobre estas missões; um projeto de voluntariado em que, sobretudo, nos aproximava-mos de Deus através do apoio a quem mais precisa. A princípio estava indeciso, pois não conhecia ninguém e não sabia bem para o que ia! Depois pensei: “se Deus me chama a fazer esta missão, como poderei dizer-Lhe que não?”.
Agora, passados quase dois anos desde a primeira vez que fui missionário em Cantanhede, pelo ISEG, recordo, com tamanha alegria que me enche o coração, a expressão e o olhar dos idosos a quem um simples abraço ou um sorriso servia de consolo, a boa disposição e a simplicidade que as crianças transmitiam em cada jogo, num simples “pegas-me às cavalitas?” ou nas catequeses e o porta-a-porta com os generosos lanches feitos com tanta dedicação por quem nos recebia em sua casa, a acompanhar histórias de vida e desabafos de quem a solidão é, por vezes, a única companhia. Recordo também o grupo fantástico de pessoas que conheci e com quem fiz amizades para a vida, as orações que me iluminaram e me ajudaram a fortificar a minha fé em Cristo e, principalmente, recordo como aprendi a rezar enquanto trabalho, quer nos lares, quer nas escolas, nos porta-a-porta ou mesmo como responsável de serviço no último ano.
Aprendi que Deus está nos mais pequenos gestos que podemos fazer para melhorar o mundo que está à nossa volta!
João Maria Jorge
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