O que achar sobre Taizé? Ouve-se muito a frase “não se explica, sente-se”. Este é o meu segundo ano em Taizé, mas antes de vir para cá pela primeira achava essa frase meio sem sentido, muito vaga e sobre algo demasiado hippie e espiritual, nada a ver comigo. No entanto, pelos testemunhos dos meus amigos, sabia que era algo que realmente valia a pena e que tinha de experimentar. Mais perto da data, no meu primeiro ano, tinha o objetivo de me encontrar a mim mesma, algo que não sei se se realizou, mas que fez com que a minha semana fosse uma experiência de querer repetir e ao mesmo tempo única. A experiência de cada um em Taizé é diferente e ninguém vive o mesmo, mas acho quase impossível alguém vir para este sítio pacífico e onde a vida em comunidade é incrível, e sair daqui indiferente relativamente à experiência que vivenciou. Taizé é algo que vale muito a pena, nem que seja apenas para experimentar, e no final querer repetir mil vezes, mas não podemos e é isso que pode tornar este lugar único e especial para nós, ser apenas uma semana. Taizé é algo que nunca iria esquecer.
Taize é a comunidade da paz, do amor e da procura. Uma comunidade onde a humildade e a reflexão são a base do dia-a-dia, e o encontro com Deus é inevitável.
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Taizé é mais do que um lugar, é um refúgio para a mente e um estilo de vida que nos ajuda a ir ao encontro connosco mesmos e a restaurar a fé.
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Taizé é uma comunidade ecuménica, fundada pelo Irmão Roger, onde estão representadas as todas as religiões Cristãs, a Comunidade de Taizé reúne uma centena de irmãos, católicos e de diversas origens evangélicas, vindos quase trinta países diferentes, situa-se numa pequena colina em França.
Esta não foi a minha primeira vez nesta experiência, comecei a ir a Taizé ainda em jovem com 15 anos, através de um grupo de jovens. Fui passando pelas diferentes fases ao longo das minhas idas: comecei com os grupos de reflexão, depois com o grupo dos jovens adultos, mais tarde com o grupo dos adultos, uma semana de silêncio e por fim e não menos importante a responsabilidade de levar os meus alunos a vivenciarem uma semana junto de Deus.
Apesar do cansaço ao longo da semana, venho sempre de coração cheio, porque vejo que os meus alunos aproveitaram e vivenciaram o espírito de Taizé. A minha maior satisfação é sentir que eles querem voltar e falam de Taizé: como a melhor semana da vida deles, onde deixam as “mascaras” de lado e conseguem ser felizes com muito pouco, conseguem sentir a alegria das orações e os diferentes momentos de convívio.
Taizé não se explica, vive-se.
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Uma semana passou, precisamente a esta hora estávamos quase a chegar a casa, cansados da longa viagem, mas com o coração cheio de alegria, paz, tranquilidade…deixando para trás uma das melhores experiências da minha vida, passada com pessoas que nunca esquecerei…”miúdos e graúdos “! O que me disse Taizé? Mostrou-me como é fácil despojarmo-nos de bens materiais, mas principalmente da nossa alma! É tao fácil ser transparente ali diante do Senhor, é impossível ter uma “máscara”, uma “armadura”…O Senhor toca-nos na sua maior humildade e nós deixamo-nos tocar! O que me deixou também de coração cheio é ver imensos jovens assíduos nas orações, ali persistentes e se nada lhes tocasse não o fariam, é muito bom perceber isso! A disponibilidade de todos a participarem nos trabalhos pedidos e a satisfação com que o fazem com o sentimento de estar ao serviço do outro, é espetacular! Muito obrigada a todos pela companhia e carinho com que fui tratada, agradeço ao Senhor pela nossa viagem. Bem haja a todos… TZ no coração para sempre!
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A Incrível aventura de Taizé: Depois de uma longa viagem e sem saber o que ia encontrar, tal não é o meu espanto quando entro na igreja, diferente do que estou habituada, e deparo-me com um silêncio ensurdecedor, simplesmente magnífico! O local ideal para viver a fé, a amizade, distribuir sorrisos, abraços, palavras amigas e muitas lágrimas de gratidão. Experienciar o convívio do grupo de reflexão, as dormidas nas camaratas, a comida, as 3 orações ao longo do dia, as corridas para a fila dos crepes com chocolate, tudo isto e muito mais é formidável. Os sentimentos de paz e união, são Reis neste local tão especial. Uma experiência que ficará para sempre no meu coração, principalmente pelo gesto de carinho mostrado pelos meus catequizandos. Agradeço imenso a todos eles por me terem desafiado a embarcar nesta aventura e ao Professor Nuno por o ter permitido. Com amizade.
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Taizé – testemunho.
Taizé, o que dizer de Taizé?
Taizé é um local com uma magia tão grande que chega a ser mesmo inexplicável. O que se vive aqui torna-nos pessoas diferentes, melhores.
Uma semana vivida aqui, é como se tivéssemos viajado para outra galáxia, pois aqui é tudo tão diferente. Temos uma rotina tão diferente da que estamos habituados na nossa casa, saímos da nossa zona de conforto para vir para um sítio onde reina a simplicidade, onde quase nos esquecemos da existência dos telemóveis e das redes sociais, onde esperamos ansiosamente pelo toque dos sinos para ir às orações e pelo silêncio, onde receber um abraço de um desconhecido parece ser um abraço reconfortante e o melhor que alguma vez recebemos..
Viver uma semana em comunidade, em Taizé, é simplesmente uma experiência inesquecível.
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Sendo este o meu terceiro ano a voltar a esta segunda casa, o meu testemunho pode tornar se repetitivo, mas a semana em Taizé nunca o é. Cada ano é semana foram diferentes, tal como o meu estado de espírito ao entrar e sair desta comunidade numa colina de França. Mas no meio de tantas diferenças de ano para ano, há coisas que nunca mudam: a partilha, a simplicidade, a paz e a união, entre muitas outras. Taizé é e será para sempre o meu pequeno paraíso na Terra, a minha escapatória. Obrigada por tudo Taizé, obrigada a todos os que ano após ano tornam esta semana fantástica.
Com muito carinho.
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Cada ano, cada experiência. Vimos para Taizé com questões pessoais que estão por responder e até mesmo dúvidas cheias de incertezas. Sendo o meu segundo ano não posso dizer que em uma semana todas essas questões são resolvidas mas na minha situação posso afirmar que já arrumei algumas, as suficientes ao ponto de me terem ajudado a crescer como pessoa e consequentemente a melhorar a minha maneira de pensar e de agir. Sem sombra de dúvida que esta é a minha segunda casa na qual eu sou bastante feliz, na qual uma semana não é suficiente nem nunca será. Aprendemos de uma forma mais profunda o que é amar o próximo e espírito de ajuda, valorizamos a simplicidade, adoramos o silêncio que na rotina agitada por vezes é quase escasso e quebramos essa mesma rotina que consegue ser tão tóxica e sufocante, fazemos e fortalecemos amizades incríveis e que certamente ficam para sempre. Não gosto muito de falar sobre a minha experiência em Tz porque é algo bastante pessoal e especial no entanto este é o meu pequeno testemunho. Taize não se explica, sente-se.
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Tz começou por ser apenas mais uma viagem com a escola. Eu não percebia o porquê de darem tanta importância a uma visita de estudo principalmente sendo ela de (EMRC) Educação Moral Religiosa Católica mas a verdade é que assim que cheguei a primeira vez àquela pequena colina em França eu senti-me acolhida, adorada, respeitada, senti-me em casa, mas principalmente senti-me bem, senti-me bem comigo mesma e senti-me bem com os outros. Este testemunho é uma coisa muito breve comparado ao que Taizé realmente é, até porque esta experiência não nos é proporcionada para a descrevermos mas sim para a vivermos. Não é uma coisa que dê para descrever facilmente pois é uma coisa bastante pessoal e sentimental. Tz é feito de momentos, momentos esses de alegria, tristeza, partilha, reflexão, etc… Esta vila que começou por ser mais uma no meio de tantas no nosso planeta para mim nunca será apenas uma vila mas sim uma segunda casa, um sítio onde posso tirar a “máscara” do dia a dia e ser eu mesma. Este foi o meu segundo ano em Taizé, foi uma experiência totalmente diferente da primeira mas igualmente especial e marcante. Posso com toda a certeza garantir que ainda não foi o meu último ano a visitar este pedaço do céu na terra. Eu sou e vou sempre ser genuinamente feliz em Taizé.