“Turim (RV) – A oração de Francisco diante do Santo Sudário foi em silêncio. Um momento íntimo de encontro pessoal, sim. Todavia, o Papa – que confirma seus irmãos na fé – de coração compartilha com todos os frutos desse encontro, que permanece sendo um mistério.
“É algo que é transmitido. Quem tem fé, pode entender estas coisas”, disse uma italiana diante da Catedral de Turim após a visita de Francisco.
Antes de ver o Santo Sudário, Francisco já exprimira seu desejo de que este ato de veneração pudesse ajudar a “encontrar em Jesus Cristo o rosto misericordioso de Deus e a reconhecer este rosto nas feições de nossos irmãos”.
Qual foi a oração de Francisco, não saberemos. O que vimos foi que algo impeliu o Papa a tocar o Linho sagrado.
A última exposição do Santo Sudário aconteceu em 2013. Em 2010, durante a penúltima exposição, o Papa emérito Bento XVI realizou visita pastoral a Turim e falou de um ícone de amor.
“O Sudário é um Ícone escrito com o sangue; A imagem impressa no Sudário é a de um morto, mas o sangue fala da sua vida. Cada traço de sangue fala de amor e de vida”.
Em 1998, durante um breve momento de veneração diante do Santo Sudário, São João Paulo II afirmou que o “Sudário é uma provocação à inteligência” – e prosseguiu – “Ele requer, antes de tudo, o empenho de cada homem, em particular do investigador, para captar com humildade a mensagem profunda enviada à sua razão e à sua vida. O fascínio misterioso exercido pelo Sudário impele a formular interrogativos sobre a relação entre o Linho sagrado e a vicissitude histórica de Jesus”. (RB Turim RV)